O que é harmonização facial?

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Harmonia é uma palavra de origem grega, que tem vários significados, entre eles equilíbrio. Na Antiguidade, principalmente entre os gregos e romanos, a simetria entre os dois lados do rosto correspondia ao padrão de beleza da época. Assim, quem possuía um rosto simétrico, com proporções equilibradas, era esteticamente considerado bonito.

Segundo o cirurgião plástico, Dr. Luiz Philipe Molina Vana. Membro Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, o modelo clássico, também chamado de razão áurea, divide a face em três partes. “O rosto é dividido do início dos cabelos até as sobrancelhas; das sobrancelhas até o nariz e da parte inferior do nariz até o queixo.

“Para ser considerado um rosto simétrico, a largura da face precisa ter dois terços do seu comprimento. Além disso, a distância horizontal entre os olhos deve ser exatamente a mesma que a largura do diâmetro do nariz. Embora a razão áurea tenha sido refutada pela ciência, se pegarmos a Monalisa, obra prima de Leonardo Da Vinci, veremos que o rosto da pintura se enquadra exatamente neste conceito”, cita Dr. Molina.

À parte da história e das curiosidades sobre a estética facial, o fato é que o rosto é o cartão de visita de uma pessoa. E como a primeira impressão é a que fica, as técnicas da medicina estética facial evoluíram muito nos últimos anos.

“Com a introdução de produtos e com a criação de procedimentos menos invasivos, a harmonização facial hoje é realizada respeitando os traços e proporções de cada rosto para atingir um resultado o mais natural possível”, comenta o médico.

Xô rugas
“Hoje, sem dúvidas, a maior demanda é pela aplicação da toxina botulínica para amenizar rugas e marcas de expressão. Além de suavizar os sinais do envelhecimento, o produto também previne que as rugas dinâmicas se tornem permanentes. As rugas dinâmicas são aquelas que aparecem quando sorrimos, por exemplo. Já as rugas estáticas são aquelas que aparecem sem qualquer movimento dos músculos da face”, explica Dr. Molina.

Viva o ácido hialurônico
Logo depois da toxina botulínica, está o preenchimento com ácido hialurônico. Este procedimento se tornou ainda mais procurado depois da criação da técnica do MD Codes, que revolucionou o conceito de harmonização facial.

“Com o processo natural do envelhecimento, há perda de massa muscular, da massa óssea, de gordura, além de colágeno e elastina. Com isso, o rosto pode apresentar perda do contorno e afundamentos em certas partes, como por exemplo, nas maçãs do rosto. O preenchimento com o ácido hialurônico preenche exatamente essas perdas. Com isso, há melhora do contorno nas áreas afetadas”, explica Dr. Molina.

O resultado costuma ser muito natural e leva em consideração os aspectos e proporções faciais de cada paciente, de forma individual. Por isso, hoje é um dos procedimentos minimamente invasivos mais procurados dentro da medicina estética.

Cirurgia plástica também entra na harmonização facial?
Para Dr. Molina, cada paciente tem uma necessidade. Por isso, nem todos terão resultados satisfatórios apenas com aplicações de toxina botulínica ou com preenchimento. “Em muitos casos, há pessoas jovens que querem um rosto mais simétrico ou até mesmo precisam de cirurgias para corrigir anomalias, como orelhas de abano, entre outras condições genéticas”.

“Na prática clínica temos visto que pessoas mais jovens investem em cirurgias como a otoplastia, a rinoplastia, a mentoplastia e até mesmo a bichectomia para alcançar uma face mais harmônica.

Reflexão sobre resultado é importante
A busca por uma face harmônica pode ocorrer em qualquer idade e por qualquer motivo. Todavia, é preciso refletir sobre os resultados para optar pelo método mais adequado. “É preciso lembrar que a cirurgia plástica tem um resultado permanente. Se uma pessoa muito jovem faz uma bichectomia, por exemplo, é necessário avaliar qual o impacto disto no futuro. Além claro de procurar cirurgiões plásticos devidamente especializados e com experiência em cirurgias faciais”, comenta Dr. Molina.

Já os resultados da harmonização facial são passageiros. “O efeito da toxina botulínica dura em torno de quatro a seis meses. Já o preenchimento com ácido hialurônico tem uma duração maior, cerca de um ano. O lado positivo é que caso o paciente não fique satisfeito com o resultado, voltará à sua fisionomia original. Outro ponto importante é que são procedimentos seguros, desde que feitos por profissionais habilitados e com os produtos adequados”, finaliza Dr. Molina.

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